La Honte
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- Create Date：2022-10-08 03:55:07
- Update Date：2025-09-07
- Status：finish
- Author：Annie Ernaux
- ISBN：2070407152
- Environment：PC/Android/iPhone/iPad/Kindle
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Summary
«J'ai toujours eu envie d'écrire des livres dont il me soit ensuite impossible de parler， qui rendent le regard d'autrui insoutenable。 Mais quelle honte pourrait m'apporter l'écriture d'un livre qui soit à la hauteur de ce que j'ai éprouvé dans ma douzième année。» Annie Ernaux。
Reviews
Ana Inés Urrutia
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Transparente， llegador， disfruté bastante la lectura。。。 Varias veces pensé: sí justo así， aún cuando no comparto generación ni anécdota， esos puntos que cuenta， lo que elige decir， conecta bien :）
Ingrid Paola
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Que mejor manera de celebrar el nobel de Annie que terminando de leer sus libros。Annie en este libro se pone en una posición muy vulnerable， pues la honestidad con la que desmenuza sus vivencias en el año de 1952 es brutal， y yo， la respeto mucho por ello。
s。penkevich
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Shoutout to Annie Ernaux for winning the 2022 Nobel Prize in Literature。 Also huge shoutout to libraries for having this on Hoopla so I can read it immediately。
Sarah Germano Mühlen
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A autora francesa e ganhadora do Nobel Annie Ernaux ， que é conhecida por escrever sobre sua própria vida com uma prosa seca e ainda assim completamente fascinante， nos leva de volta para sua juventude em “A Vergonha“ （Ed。 Fósforo - trad。 Marília Garcia）。 Desta vez， no entanto， somos apresentados a acontecimentos narrados sob a ótica de um sentimento profundo de inadequação。 Partindo de um episódio de violência brutal aos 12 anos de idade， quando seu pai tenta matar sua mãe， a autora relata o pr A autora francesa e ganhadora do Nobel Annie Ernaux ， que é conhecida por escrever sobre sua própria vida com uma prosa seca e ainda assim completamente fascinante， nos leva de volta para sua juventude em “A Vergonha“ （Ed。 Fósforo - trad。 Marília Garcia）。 Desta vez， no entanto， somos apresentados a acontecimentos narrados sob a ótica de um sentimento profundo de inadequação。 Partindo de um episódio de violência brutal aos 12 anos de idade， quando seu pai tenta matar sua mãe， a autora relata o profundo desprezo que começa a nutrir não apenas pelos progenitores， mas por todo o estilo de vida rústico e interiorano que levam。Se sua relação conturbada com os pais já havia sido debatida nos livros “Os Anos”， “O Acontecimento“ e especialmente em “O Lugar“， em “A Vergonha“ ela narra a origem exata desse sentimento e como ele influenciou sua psique adolescente。Após a tentativa de homicídio， Annie perde a inocência e passa a enxergar os pais não somente como seres humanos cheios de falhas， mas também a comparar o estilo de vida que eles lhe proporcionam com os das colegas do colégio privado onde estuda。 Nessa competição imaginária， a jovem é sempre a perdedora。“A vergonha se tornou， para mim， um modo de vida。 No fim das contas， já nem percebia sua presença， ela estava em meu próprio corpo”Em outra passagem fascinante， a autora revela que até mesmo seu estilo de escrita， seco como um soco， mas ainda assim impossível de desviar os olhos， como um acidente， é resultado do meio， segundo ela sem requintes， em que foi criada: “Nunca vou conhecer o encanto das metáforas， a alegria do estilo“， diz。Assim como em outras de suas obras， o grande trunfo da escrita de Annie em “A Vergonha“ é que， partindo de um acontecimento pequeno e pessoal， tentando entender a própria história， ela acaba por traduzir toda a sociedade de uma época。 Mais uma característica que continua presente no livro é a falta de receios em falar do comportamento e da fisiologia humanos。 Temas como sexo， menstruação e aborto， entre outros， entram com naturalidade em seu trabalho e não parecem haver limites para a escrita da autora francesa。 Segundo ela， “escrever é um ato público“。 。。。more
Ivandro Menezes
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Quando tinha aoenas 12 anos de idade， Annie testemunha uma tentativa de feminicídio。 Seu pai， após discutir com sua mãe， tenta matá-la。Esse evento silenciado por anos， envolto em vergonha e medo， é o ponto de partida de A vergonha， mais recente lançamento da autora no Brasil。O estilo cru， direto， sem firulas e excessos， também se faz presente aqui。 Ernaux volta seu olhar para o lugar que vive e ocupa para tentar encontrar o lugar a que pertence essa tentativa de feminicídio。Da culpa católica， do Quando tinha aoenas 12 anos de idade， Annie testemunha uma tentativa de feminicídio。 Seu pai， após discutir com sua mãe， tenta matá-la。Esse evento silenciado por anos， envolto em vergonha e medo， é o ponto de partida de A vergonha， mais recente lançamento da autora no Brasil。O estilo cru， direto， sem firulas e excessos， também se faz presente aqui。 Ernaux volta seu olhar para o lugar que vive e ocupa para tentar encontrar o lugar a que pertence essa tentativa de feminicídio。Da culpa católica， do silêncio familiar， as contradições dos pais， a incompreensão da menina são elementos， apesar de distintos， que vão se fundindo， complementando， ampliando e aprofundando a perspectiva。 E é bem isso de que trata o livro: da perspectiva。Ernaux não se gasta em elucubrações acerca do acontecimento， mas busca compreender a maneira （ou maneiras） de como isso se encaixa em sua vida e， por conseguinte， como lidar com o sentimento que desperta。Apesar de todas as boas qualidades， é preciso algum esforço para conectar elementos e vencer trechos em que tudo parece desconexo。 A fluidez que percebi em “O lugar” e “O acontecimento” é menor em “A vergonha”。 Contudo， a percepção de deslocamento da narradora em relação às classes sociais é mais explícita e profunda。 Vida longa a Annie Ernaux！ 。。。more
Dorio 。
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Magistrale， comme toujours。
Francisca Besnier
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Lectura rápida y entretenida。 Está llena de detalles y es inevitable situarse e ir caminando con la autora -mientras se lee el libro- en la época en que su padre quiso matar a su madre。 Primer libro que leo de ella y seguro voy por otro。 No es un libro inolvidable， pero la textura que le da la autora a los hechos， invita a seguir conociéndola。
Florence
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My first book from this author。 I found it Incredibly interesting which is unusual for me for a socio-autobiography。
quim
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Lo de Ernaux es fascinante。 ¿El último párrafo？ Déu meu， Annie， haz conmigo lo que quieras。
Matheus de Paula
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Ernaux lança uma luz sobre o sentimento de inadequação instalado após um episódio de violência e afirma: "O pior da vergonha é que achamos que somos os únicos a senti-la。"A sensação de que é algo que perdura e pode agravar a qualquer dobrar de esquina。Annie não faz livro ruim， ela simplesmente não sabe o que é isso。 Amei a leitura， mas é difícil de comentar algo sobre algo que você também sente （depois de ler uma aula de elaboração。A melhor descoberta literária de 2022 foi sem dúvidas os livros Ernaux lança uma luz sobre o sentimento de inadequação instalado após um episódio de violência e afirma: "O pior da vergonha é que achamos que somos os únicos a senti-la。"A sensação de que é algo que perdura e pode agravar a qualquer dobrar de esquina。Annie não faz livro ruim， ela simplesmente não sabe o que é isso。 Amei a leitura， mas é difícil de comentar algo sobre algo que você também sente （depois de ler uma aula de elaboração。A melhor descoberta literária de 2022 foi sem dúvidas os livros de Annie Ernaux。 Obrigado Fósforo Editora por trazer essas preciosidades para o Brasil。 。。。more
Merry
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My second Ernaux and another one I'm ambivalent about。 I like Ernaux' introspection well enough （and this one had descriptions of 1950s small-town France that sounded very much like my personal hell）， but I'm not sure this book had enough material to build a substantial memoir on。 （What is the short form of memoir？ It's a memoir-ette in the way a novella isn't a novel。）Will definitely try her again， though。 My second Ernaux and another one I'm ambivalent about。 I like Ernaux' introspection well enough （and this one had descriptions of 1950s small-town France that sounded very much like my personal hell）， but I'm not sure this book had enough material to build a substantial memoir on。 （What is the short form of memoir？ It's a memoir-ette in the way a novella isn't a novel。）Will definitely try her again， though。 。。。more
Nike
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De Schaamte begint met een reconstructie van een traumatische gebeurtenis om dan een duik te nemen in de herinneringen over de zomer van '52 toen Ernaux een meisje was van twaalf。 Terwijl ze zich voorheen geen vragen stelde over haar 'veilige' wereld， begint ze zich voor alles te schamen。 Door het incident bekijkt ze haar ouders met andere ogen en wordt ze zich bewust van het klasseverschil met leeftijdsgenoten。 In een intiem verslag van haar gevoelens en gedachten legt ze bloot hoe het voelt om De Schaamte begint met een reconstructie van een traumatische gebeurtenis om dan een duik te nemen in de herinneringen over de zomer van '52 toen Ernaux een meisje was van twaalf。 Terwijl ze zich voorheen geen vragen stelde over haar 'veilige' wereld， begint ze zich voor alles te schamen。 Door het incident bekijkt ze haar ouders met andere ogen en wordt ze zich bewust van het klasseverschil met leeftijdsgenoten。 In een intiem verslag van haar gevoelens en gedachten legt ze bloot hoe het voelt om er niet bij te horen。Waarschijnlijk las ik dit boekje op het verkeerde moment （in 'het gat' na Lonesome Dove）。 Ik zocht een dun boekje uit om uit de westernsfeer te komen， maar De Schaamte is net iets te intiem en subtiel na het grove geweld van het Westen。 Ik kan het dus niet helemaal naar waarde schatten。 。。。more
Gregory Duke
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2。5Easily my least favorite Ernaux。 No one can be perfect！ There are nuggets of insight that make reading it worthwhile， but it doesn't strike me in the same way her others have。 It feels as if she begins with her pre-Exteriors format， meaning that she hones in on the titular subject and dives into the depths of her internal life to such an honest and precise degree that she breaks open the memoir format and represents memory and subjectivity so intensely as to make them appear tangibly inhabita 2。5Easily my least favorite Ernaux。 No one can be perfect！ There are nuggets of insight that make reading it worthwhile， but it doesn't strike me in the same way her others have。 It feels as if she begins with her pre-Exteriors format， meaning that she hones in on the titular subject and dives into the depths of her internal life to such an honest and precise degree that she breaks open the memoir format and represents memory and subjectivity so intensely as to make them appear tangibly inhabitable。 But this follows Exteriors， a work dedicated to the eponymous exteriors she records in her diary as a means of recording personal and cultural history through her destabilization and attempted elimination of any historical voice to guide you。 So she goes from the successful experiment of Exteriors and tries to merge it with her usual style and writes Shame， and it's a total flop。 It comes to an end and you have a good time because Annie Ernaux can't seem to really overly bore you （I mean， every work of hers is literally less than a hundred pages， so you'd hope she wouldn't bore you by then） but by the end the work seems to simply reflect the ways in which social expectation， primarily that which is grounded in class， bleeds into individual notions of what is shameful， but it doesn't do much more than that。 I like reading more about her parents though for the first quarter and last bit of the book。 I feel like they've become real people in my mind and with every book they appear in I feel like I'm revisiting people across the Atlantic that I've come to know fairly intimately。 Glad I've read it as I continue to complete Ernaux's body of work， but I feel like I'd only really LOVE this if it had been one of the first Ernaux texts I'd read。 。。。more
Anja Trevisan
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Lo chiamate romanzo sto raccontino？ Ok
Chananja
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i dont think i got this :/
watcharita
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Als je de nadruk legt op datgene wat je niet hebt， dan heb je waarschijnlijk nog minder。
Lucinda Garza
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En este libro Annie Ernaux toma las canciones que sonaban en la radio， la ropa que llevaban las mujeres a su alrededor， la mirada severa de su profesora de séptimo， las calles de su pueblo， y cada pieza que tenga al alcance， todo con el propósito de reconstruir 1952， el año que le cambió la vida， el año en el que su padre intentó matar a su madre y la vergüenza se convirtió en un hilo permanente en el tejido de sus días。Además， lleva su usual transparencia a otro nivel: no solamente expone lo su En este libro Annie Ernaux toma las canciones que sonaban en la radio， la ropa que llevaban las mujeres a su alrededor， la mirada severa de su profesora de séptimo， las calles de su pueblo， y cada pieza que tenga al alcance， todo con el propósito de reconstruir 1952， el año que le cambió la vida， el año en el que su padre intentó matar a su madre y la vergüenza se convirtió en un hilo permanente en el tejido de sus días。Además， lleva su usual transparencia a otro nivel: no solamente expone lo sucedido a sus doce años， sino también el proceso para escribir el libro que estamos leyendo。 El texto viene acompañado de su propia radiografía creativa; se reflexiona sobre el pasado de la niña estudiante y también se analiza el presente de la mujer escritora， quien trata de hacer sentido sobre el evento que marcó un antes y después en su manera de ver al mundo y su lugar en él。 。。。more
Sharon Watkins
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A vivid portrait of a time and a place。 3 1/2 stars， rounded up。
Jesse
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Ik zie het boek als een companian piece bij De Jaren， alsof ze een alinea uit die tekst gepakt zou hebben en uitvergroot tot een novelle。 De tekst houdt ook op op het moment dat alles over deze gebeurtenis wel gezegd lijkt te zijn en dat is prettig maar ik heb het idee dat Ernaux nog wel meer over het onderwerp schaamte kan schrijven maar daar moet ik maar verder haar andere boeken voor induiken me dunkt。
encore1page
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Je ne sais que penser。 J'ai compris le point de l'autrice et ça me renvoie à certains souvenirs qui moi aussi， m'ont fait ressentir de la honte。 Une thématique ardue dans un traitement nostalgique et descriptif。 Je ne sais que penser。 J'ai compris le point de l'autrice et ça me renvoie à certains souvenirs qui moi aussi， m'ont fait ressentir de la honte。 Une thématique ardue dans un traitement nostalgique et descriptif。 。。。more
Conny
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Annie Ernaux schreibt über die Scham als Dauerzustand， nachdem sie beobachten musste， wie ihr Vater ihre Mutter beinahe umgebracht hätte。 Sie analysiert die beiden Welten， in denen sie sich zu der Zeit bewegte （die ländliche Gegend voller sozialer Zwänge und Kontrolle; die katholische Privatschule， die sie zu «etwas Besseren» machen sollte） und wie diese Gegensätze durch das beschriebene Ereignis auseinanderbrachen。 Eine sehr intensive Geschichte und ein Zeitzeugnis。
So92
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3，5 stelle。 Gradevole lettura in lingua originale， caratterizzata dalla solita maestria di Annie Ernaux nel parlare di se’ riuscendo a coinvolgere anche il lettore， facendolo sentire parte in causa。 Non è da tutti scrivere romanzi autobiografici di questo tipo， senza cadere in un’autoreferenzialita’ disturbante。 In questo caso l’autrice ripercorre l’estate dei suoi 12 anni， quando un episodio avvenuto in casa - una lite molto grave tra i genitori - l’ha portata a sentirsi improvvisamente diversa 3，5 stelle。 Gradevole lettura in lingua originale， caratterizzata dalla solita maestria di Annie Ernaux nel parlare di se’ riuscendo a coinvolgere anche il lettore， facendolo sentire parte in causa。 Non è da tutti scrivere romanzi autobiografici di questo tipo， senza cadere in un’autoreferenzialita’ disturbante。 In questo caso l’autrice ripercorre l’estate dei suoi 12 anni， quando un episodio avvenuto in casa - una lite molto grave tra i genitori - l’ha portata a sentirsi improvvisamente diversa dalle altre alunne dell’istituto religioso privato da lei frequentato， inferiore， inadatta all’unico mondo da lei finora conosciuto， amato e ritenuto giusto per se’ e la sua famiglia。 L’episodio le ha aperto gli occhi su una realtà che non vedeva， e questa consapevolezza perseguitante l’ha resa vergognosa e insicura per lunghissimo tempo。 È su questo sentimento di vergogna， la honte， che si concentra il romanzo， donandoci un affresco breve ma intenso della vita di una ragazzina figlia di commercianti in un piccolo paese della Francia settentrionale all’inizio degli anni Cinquanta del secolo scorso。 。。。more
Dani
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La vergüenza de sentirte diferente， de no encajar， de saber que no tienes el suficiente dinero， clase， educación， que te falta pecho y te sobran kilos。 De todo esto nos habla Ernaux a raíz de una situación que la marcó en su niñez: cuando su papá trató de matar a su mamá。 Eso no solo quebró su burbuja infantil， sino que también significó el darse cuenta de muchas cosas que nunca fueron dichas。
maya
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god i love books where it’s just the narrator talking abt nothing and everything and there’s no actual plot。 the only thing that “happens” takes place in the first page。 the rest is a girl processing her trauma by gently dissecting her （relatively small） world， by inspecting the habits and language that make up the life she had lived， which she tends to separate into ‘before’ and ‘after’ the incident。 slightly boring， but i enjoyed it nonetheless。“Sentences magically linking our body to the univ god i love books where it’s just the narrator talking abt nothing and everything and there’s no actual plot。 the only thing that “happens” takes place in the first page。 the rest is a girl processing her trauma by gently dissecting her （relatively small） world， by inspecting the habits and language that make up the life she had lived， which she tends to separate into ‘before’ and ‘after’ the incident。 slightly boring， but i enjoyed it nonetheless。“Sentences magically linking our body to the universe or to our destiny— theres an eyelash on your cheek， you’d better make a wish; my left ear is popping， someone's saying nice things about me— as well as to nature— my corn is hurting， it's going to rain。” 。。。more
Co_winterstein
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This review has been hidden because it contains spoilers。 To view it， click here。 Der erste Satz dieses autofiktionalen Textes hat es schon in sich:„An einem Junisonntag am frühen Nachmittag wollte mein Vater meine Mutter umbringen。"Dieser Satz berührt， fesselt und schockiert zu gleich。 Was für ein Einstieg！Für die 12jährige Annie ist seit diesem Tag - als der Vater die Mutter mit dem Beil bedroht， dem 15。 Juni 1952 - nichts mehr， wie es war。 Auch wenn die Eltern und sie weiterhin als Familie zusammenleben， setzt eine tiefe Scham ein， die lebenslang bleibt。Das Buch hat Ernaux Der erste Satz dieses autofiktionalen Textes hat es schon in sich:„An einem Junisonntag am frühen Nachmittag wollte mein Vater meine Mutter umbringen。"Dieser Satz berührt， fesselt und schockiert zu gleich。 Was für ein Einstieg！Für die 12jährige Annie ist seit diesem Tag - als der Vater die Mutter mit dem Beil bedroht， dem 15。 Juni 1952 - nichts mehr， wie es war。 Auch wenn die Eltern und sie weiterhin als Familie zusammenleben， setzt eine tiefe Scham ein， die lebenslang bleibt。Das Buch hat Ernaux 1997 geschrieben， also rund 45 Jahre nach dem Erlebnis。 Es erscheint mir wie eine Bestandsaufnahme dieser unfassbaren Situation。 Ein Sammeln von Spuren aus diesem Jahr。 Systematisch listet sie auf， welche Gegenstände sie aus diesem Jahr noch besitzt， was in der Zeitung stand an diesem Tag， wie ihre Heimatstadt aussah， beschreibt den Sprachgebrauch und die alltäglichen Gesten der Menschen， ihre katholische Schule。 Religion ist in Kindheit und Jugend Ernauxs Lebensform。 Erst später erkennt sie den Unterschied zwischen Glauben und Zwang zum Glauben。Es ist wie ein Panorama ihrer damaligen Lebenswelt， das sie vor uns eröffnet， mit all ihren Regeln， Konventionen und Restriktionen， die die tief verankerte Scham in Schach halten。 So schreibt sie:„Es war normal， sich zu schämen， als wäre die Scham eine Konsequenz aus dem Beruf meiner Eltern， ihren Geldsorgen， ihrer Arbeitervergangenheit， unserer ganzen Art zu leben。 Eine Konsequenz der Szene des Junisonntags。 Die Scham wurde für mich zur Seinsweise， sie war Teil meines Körpers geworden （S。110）。“Übersetzt wurde dieser schmale Band von Sonja Finck。 Leseempfehlung！ 。。。more
Nikki
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Het bleef jammer genoeg wat te oppervlakkig。
SusanneH
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Mir persönlich hat dieses Büchlein weniger gefallen als "Eine Frau" und "Geschichte eines Mädchens"。Das autobiographische Erzählen von Ernaux mag ich sehr， bin gespannt auf Weiteres。 Mir persönlich hat dieses Büchlein weniger gefallen als "Eine Frau" und "Geschichte eines Mädchens"。Das autobiographische Erzählen von Ernaux mag ich sehr， bin gespannt auf Weiteres。 。。。more
Carmens
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Lo peor de la vergüenza es que uno cree que es el único en sentirla。Tal vez todo esto no sea más que una ilusión， pero no puedo poner en duda que lo sentí。 El recuerdo es también una experiencia»。
Marianne
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Honest and headtbreakingWithout drama or self-pity， Annie Ernaux writes about her very real experiences of feeling less than。 She shows us how she feels it in every aspect of her life and it broke my heart。
Maghily
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Je peux maintenant le dire， je veux tout lire d'Annie Ernaux。 Je peux maintenant le dire， je veux tout lire d'Annie Ernaux。 。。。more
Reference
google book https://www.google.com/search?tbm=bks&q=La Honte
hathitrust digital library https://babel.hathitrust.org/cgi/ls?q1=La Honte&field1=ocr&a=srchls&ft=ft&lmt=ft
The British Library https://bll01.primo.exlibrisgroup.com/discovery/search?query=any,contains,La Honte&tab=LibraryCatalog&search_scope=Not_BL_Suppress&vid=44BL_INST:BLL01&lang=en&offset=0